Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Águia Centenária ou Tradição Inventada?: apontamentos sobre Hibridismo e Circularidade Culturais Sambísticos num subúrbio dos anos 1920

Resumo

Este trabalho tem como mote o estudo comparativo das narrativas acerca da fundação da escola de samba Portela, abordando os processos de hibridismo cultural e, posteriormente, de circularidade cultural como elementos centrais nessa análise. O objetivo principal do presente estudo é o de identificar dados que permitam avaliar a plausibilidade e as inconsistências nas diferentes narrativas sobre esse processo. Os objetivos a serem alcançados neste trabalho são: reconhecer as origens do samba urbano carioca, alicerce cultural das escolas de samba; identificar os processos de construção de narrativa que deram sentido à tradição inventada que estabeleceu o ano de 1923 como sendo o de fundação da Portela; demonstrar, em alternativa, qual seria a data plausível para a fundação dessa instituição.

Palavras-chave

Portela, Samba, Tradição Inventada, Hibridismo Cultural, Circularidade Cultural

PDF

Biografia do Autor

Luiz Claudio Espírito Santo de Oliveira

Mestre em Estado, Gobierno y Politicas Publicas (FLACSO) e Especialista em Política e Sociedade do Rio de Janeiro (IESP – UERJ).


Referências

  1. BARBOZA, Marília Trindade & SANTOS, Lygia. Paulo da Portela: traço de união entre duas culturas. Rio de Janeiro: Funarte, 1980.
  2. CANCLINI, Nestor García. Culturas híbridas: estrategias para entrar y salir de la modernidad. Buenos Aires: Sudamericana, 1995.
  3. CANDEIA FILHO, Antonio & ARAÚJO, Isnard. Escola de Samba: árvore que esqueceu a raiz. Rio de Janeiro: Lidador, 1978.
  4. CASTRO, C. A Invenção do Exército Brasileiro. Coleção Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
  5. CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte Imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
  6. ESPÍRITO SANTO, Luiz. Saltando na ZL da Eternidade: o Bosque dos Campeões e a Construção da Memória na Tropa Aeroterrestre. Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2020.
  7. HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização e as “regiões-rede”. Anais do 5° Congresso Brasileiro de Geógrafos. Curitiba: AGB, 1994.
  8. HOBSBAWN & Eric. RANGER, Terence (orgs.). A Invenção das Tradições. São Paulo: Paz e Terra, 2015 (10ª edição).
  9. MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Coleção Biblioteca Carioca, 1994.
  10. PORTO, Carla Lisboa. Ismael Silva: uma memória feita de fragmentos e silêncios. UNESP: CEDAP, v.3, n.2, 2007.
  11. SANTO, Spirito. Do Samba ao Funk do Jorjão: ritmos, mitos e ledos enganos no enredo de um Samba chamado Brasil. Rio de Janeiro: SESC, 2016.
  12. SIMAS, Luiz Antonio. Tantas Páginas Belas: Histórias da Portela. Cadernos de Samba. Rio de Janeiro: Verso Brasil Editora, 2012.
  13. SIMAS, Luiz Antonio; RUFINO, Luiz. Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2019.
  14. SUDOH, Marcello Izumi. Portela e portelenses (1920-1939). Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2023.
  15. TINHORÃO, José Carlos. Pequena História da Música Popular: da modinha à lambada. São Paulo: Art. Editora, 1991.
  16. Fontes Eletrónicas:
  17. POR QUE 100 ANOS DE SAMBA? . Acesso em: 14/6/2025.
  18. DOCUMENTÁRIO O SEU NOME NÃO CAIU NO ESQUECIMENTO (CULTNE) . Acesso em: 14/6/2025.
  19. PORTELA CULTURAL . Acesso em: 13/6/2025.
  20. G.R.E.S. PORTELA . Acesso em: 13/6/2025.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.