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Legados do Projeto do Porto Maravilha: verticalidades e Horizontalidades nas disputas territoriais

Resumo

O artigo discute os legados deixados na região do Porto Maravilha após a passagem ruidosa dos Mega Eventos na cidade do Rio de Janeiro. Aborda a disputa de narrativa, os interesses conflitantes e através dos conceitos de verticalidade e horizontalidade propostos pelo geógrafo Milton Santos.

Palavras-chave

Porto Maravilha, Cais do Valongo, Verticalidades e Horizontalidades, Memória negra, Sítios de Memória Sensível

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Biografia do Autor

Julia Santos Cossermelli de Andrade

Professora do curso de Geografia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ-Maracanã), Doutora em cotutela pela Universidade de São Paulo (USP) e Paris 1 Panthéon Sorbonne. Estágio pós-doutoral pelo Centro de Estudos da Metrópole CEM-CEBRAP.

Milena Paula de Melo

Doutoranda do Programa de pós-graduação em Geografia (PPGEO) da UERJ, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro–PPGEO/UERJ. Pesquisa as intervenções urbanas e a produção de narrativas midiáticas na região portuária no Rio e esteve sob orientação do professor Gilmar Mascarenhas.


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