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Apresentação

Resumo

Este dossiê vem tratar de uma questão que cada vez mais tem chamado a atenção dos historiadores. Em vários campos do conhecimento, a questão do trabalho forçado, também chamado de trabalho escravo contemporâneo ou trabalho análogo à escravidão, tem atraído o interesse e os esforços dos pesquisadores. Na Antropologia e na Sociologia, temos uma importante preocupação com a vida das pessoas afetadas por essa forma de recrutamento de trabalhadores, assim como a identificação dos grupos sociais vulneráveis e a compreensão da sua vulnerabilidade, seja ela estrutural ou transitória; temos estudos sobre as redes de recrutamento e a sua capilaridade nas sociedades mais expostas. Os economistas também têm se preocupado com o impacto que o trabalho escravo provoca na mão de obra, no mercado de trabalho, na desestruturação da economia de mercado, os impactos fiscais e a expansão da mais-valia absoluta. Talvez os estudiosos do Direito sejam os que mais têm se debruçado sobre esse campo, a legislação tem sido revirada, estudos comparados têm se expandido tentando achar modelos para combater essas práticas, assim como a própria legislação brasileira tem passado por uma devassa para encontrar a melhor forma de limitar e extinguir o trabalho análogo à escravidão, como os juristas preferem dizer.

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Biografia do Autor

Cristiana Costa da Rocha

Professora da Universidade Estadual do Piauí (UESPI).

Norberto Osvaldo Ferreras

Professor da Universidade Federal Fluminense (UFF).

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